domingo, 27 de novembro de 2011

As idéias...

Apesar de não querer e nem mesmo precisar. Eu tinha idéias mirabolantes, ninguém precisava me entender para saber quem eu era, era só olhar para mim. É claro que existia (existe) ainda aquele preconceito pela maneira de você se vestir ou se maquiar. Nunca me importei mais as pessoas se importavam aquilo, a sociedade não quer pessoas diferentes andando por suas ruas de ódio e sofrimento. 

Falar para mim que o preconceito que os olhares tortos vão acabar é a mesma coisa que dizer que o papai-noel existi. Eu não vou acreditar porque já sei que ele não existe e que era história fantasiosas contaras para crianças de supostos deus pagoes (desculpe, andei vendo Sobrenatural demais)  ninguém precisa de orgulho, mas todos tem. 

Eu posso gostar de preto e odiar rosa, mas se eu me aceito assim do jeito que sou porque os outros ainda se vem de alguma forma incomodados com minha existência? Mas acho que nem mesmo a morte daria jeito no orgulho no racismo e em tudo que a sociedade inventa para tentar fazer todos andarem nos padrões. 

Não que eu não seja uma princesa. (isso é uma piada!) Mas diferentes de muitas que estão por ai de salto, vestido rosa e coroa eu escolhi ser aquela que está de all star, calça e fone de ouvido. Porque é mais simples, mesmo que não queiram compreender eu pouco me importo. Porque as pessoas nascem para ser perfeitas, mas eu, eu nasci para mostrar para todos que o imperfeito também é bonito! 

Eu não preciso de rótulos, quer saber! Me chamem de qualquer coisa maluca, falsa, feia, chata e até mesmo de arrogante. O problema é seu, suas palavras pouco me importam, porque elas não movem a mim e nem ao mundo. 



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